Fonte: Avon colortrend
Quando falamos de esmaltes, logo nos lembramos do costume de pintar ou decorar as unhas com diferentes cores e técnicas. É possível se perder com a diversidade de tons existentes, todos com o objetivo de dar mais destaque e beleza às mãos. E esta importância não é só estética, pois alguns músicos usam fortalecedores incolor para evitar que suas unhas quebrem ao tocar instrumentos de corda.Mas o uso de esmaltes não vem de agora, ele já fazia parte do cotidiano das classes altas do Egito Antigo. Em torno de 3500 a.C., mulheres egípcias já possuíam o costume de aplicar henna preta nas unhas. As cores mais vibrantes eram de uso quase exclusivo daquelas que faziam parte da família real. E esta distinção social feita pelo uso do esmalte existia também entre os antigos chineses. Entre os povos antigos, somente os romanos não possuíam o hábito de pintar as unhas.
Até o século XIX não houve grandes avanços nos métodos de cuidados com as mãos. Vale a pena lembrar que, naquela época, eram virtudes importantes a discrição e o recato. Por isso, os esmaltes eram considerados muito extravagantes e pouco prestigiados. O hábito de utilizá-los para pintar as unhas voltou a ser popular somente no começo do século XX. Foi quando surgiram soluções coloridas que duravam pouco mais do que algumas horas. Foi somente no ano de 1925, durante pesquisas de desenvolvimento de pinturas para carros, que surgiram as primeiras composições químicas que se assemelham aos esmaltes que conhecemos e usamos hoje.
Mas, com o passar do tempo vimos que a tecnologia na fabricação e no uso dos esmaltes foi se tornando mais e mais complexa. Depois surgiram as unhas postiças e, mais recentemente, surgiram máquinas a laser capazes de imprimir uma imagem digital no lugar da pintura de costume. Se analisarmos esse fato incrível, fica difícil saber até onde pode ir a indústria da beleza para contribuir com a vaidade e a beleza feminina.
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